Encontro com o outro... encontro consigo mesmo...

Certas vezes, pequenas rejeições vão se acumulando rapidamente, de modo que faz ressurgir aquela sensação de temor característica que existia na infância, bastando somente que alguém dê uma leve olhada na pessoa para desencadear tudo de novo...
Pode até parecer real essa sensação de exclusão, pelo menos para pessoa que a sente, como por exemplo, alguém esquecer o seu aniversário, exatamente o alguém que nunca se cogitaria que fosse esquecer. O problema seria então a idade?...
Por outro lado, o fato de se sentir protegido, pode não garantir uma proteção efetiva, sobretudo, com relação as pespectivas, como quando a pessoa está a esperar uma ligação, que deveria vir, no entanto, o outro esquece de fazê-la... como se sentir?... Ignorar a situação, por defesa, falha no tocante a confortar o ser, visto que a sensação de ter uma mão sempre empurrando e afastando a pessoa dos demais sobressai-se....
Uma solução seria manter as projeções pessoais sempre à tona, de modo a manter o ego elevado. Dessa forma, as rejeições acabariam-se por si só... enfim, abandonar o outro, nunca a si mesmo...
Mas qual o problema de não se sentir atraente por uma pessoa qualquer?... qual o problema de não se sentir amado por uma outra pessoa qualquer?... qual o problema de se sentir entedeante por alguém que possa ser tanto quanto ou mais?... ou mesmo se sentir tão ignorante perante alguém não menos comum e não menos esclarecida?...
"...parar de abondonar-se... parar de não se merecer.... e sobretudo... parar de não se permitir..."
E assim tem sido...