Veja bem...

Comportar-se de forma altiva, deixando-se a entender que se está preparado para um combate, muitas vezes não significa nada... Isso pode ser devido ao muro levantado entre a pessoa e o outro...

Faz-se os comprimentos de cordialidade, mas o vazio das palavras proferidos é tamanho que nem mesmo o som seria capaz de se propagar, visto que o som nao se difunde no vácuo...
Um novo dia surge e com ele o afastamento interpessoal, mas tudo aparenta permanecer o mesmo... e há quem se deixe levar achando que as coisas vão mudar... Quando se há um contato, o mais sutil que seja, ele é capaz de dar noção o que se passa no outro?.. assim como em si mesmo?...
É fato, não se pode sentir o que o outro sente, não a essência, no máximo o que é expressado... e a expressão de um sentimento é algo muito questionável, tanto para a pessoa que a expressa, quanto para quem o recebe...
Às vezes, torna-se difícil atingir esse ponto de encontro... será que é porque a solidão está a procura de novos amigos?... e pessoas nessa situação são sempre tão simpatizantes...

A questão pode ser resumida como sendo incompreensão do outro, de não aceitar a importância que tem na existência da pessoa em questão, ou então, dos sentimentos e razão de vida dela... Porque não aceitar que alguém possa necessitar do toque?... de sonhos?... ou de expectativas?...
Por outro lado, antes de prover alguém com isso, é preciso estar pleno... o que não é o caso de muitos, cujo o vazio é sideral... e como preencher o vazio com alguém tão vazio ou, se duvidar, mais quanto... não é mesmo?... e assim tem sido...