E o que eu tenho?
Eu não deveria ter me envolvido tanto por medo de ser desprezado...
Eu não deveria ter aceitado o que se passava por medo de ter os olhos abertos...
Isso resultaria no meu sofrimento contudo...
Se eu tivesse noção que minha inexistência não teria relevância...
Eu teria expressado-me verdadeiramente....
Eu teria alarmado veementemente mundo afora...
Eu não teria me rebaixado tanto....
Eu não teria me resignado...
Eu não teria cogitado ser bonança do destino...
Eu não teria me depreciado...
Eu não teria me privado das frivolidades...
Eu não teria me permitido achar que tudo estava bem...
Eu não teria desdenhado daqueles que se aproximavam...
No fundo, eu esperava apenas aceitação...
Tornei-me, contudo, consciente dos valores fugazes...
E assim tem sido...
Eu não deveria ter aceitado o que se passava por medo de ter os olhos abertos...
Isso resultaria no meu sofrimento contudo...
Se eu tivesse noção que minha inexistência não teria relevância...
Eu teria expressado-me verdadeiramente....
Eu teria alarmado veementemente mundo afora...
Eu não teria me rebaixado tanto....
Eu não teria me resignado...
Eu não teria cogitado ser bonança do destino...
Eu não teria me depreciado...
Eu não teria me privado das frivolidades...
Eu não teria me permitido achar que tudo estava bem...
Eu não teria desdenhado daqueles que se aproximavam...
No fundo, eu esperava apenas aceitação...
Tornei-me, contudo, consciente dos valores fugazes...
E assim tem sido...
posted by Sinner Unforgiven | 11:17 PM
1 Comments:
Oi moço!
Resolvi fazer-te nova visita. Senti saudades, confesso ( mas de ser crítica)!kk! Td bem senti saudades mesmo. ^^
Preciso dizer que este texto "E o que eu tenho?" fez-me sorrir( o que é um tanto injusto porque acho que ele não pretende ser engraçado, mas apenas concretizar umas suas angústias.)
Como assim?
Deixe-me explicar, não estou tão insensível aos sentimentos do texto assim, apenas sorri diante de uma coincidência, um "deja vu".
Esse "E o que eu tenho?" é um título que já utilizei certa vez.
E é engraçado,apenas, que num período em que nossos afazeres nos distanciam , ambos tenhamos um texto do mesmo título. ( Vc não olhou meu blog ,olhou?rsrs - sei que não , 31 de dezembro não chegou, não é mesmo?)
Para mim,esse questionamento surgiu num momento de confusão , no qual eu precisei definir caminhos e sentimentos. Não digo que a resposta que encontrei foi a mais verdadeira.Talvez tenha descoberto que não há respostas simples ou definitivas se eu não buscá-las por mim mesma. Ou se eu não defendê-las. Hoje, por exemplo, percebo que às vezes você tem bem mais do que imagina. Talvez precisasse enxergar com mais calma ou preparar-se para adimitir o que possue.
Você fala em seus textos sobre coisas que queria ter obtido, realizado. A sua resposta reflete um momento de insastifação,embora esta reflexão não pretenda ser uma reclamação ( vc não se tornou um rabujento ainda!rsrs), mas sim o início da construção de novas sensações, mais felizes ( E nisso talvez tenhamos sido semelhantes em nossos textos).A meu ver o que deveríamos ter tido não é deveras importante, a não ser para nos dizer que mesmo ações equivocadas podem nos trazer algo como a consciência de que a vida é feita de pequenos momentos efêmeros. Aprendamos com os nossos erros, é verdade, mas não esqueçamos que reside no presente a opção de realizar-se em atitudes mais felizes, e não no passado. O pensamento no que deveria ter sido, por si só, não traz o que queremos pra nossa vida. Então, lembremos, meu amigo, de expressarmos a nossa verdade diante da realidade que surge a cada novo dia. Aliemos o Carpe diem com a esperança ideal de Renato Russo: Mas é claro que o sol vai voltar amanhã...mas uma vez. Um dia a gente aprende! Só precisamos viver! Um abraço ... e até a próxima intromissão dessa crítica!^^
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